Festa no Nilo

Todos preparados para a festa. Todos vestiram suas galabeyas. Elas foram compradas cada uma em um local, mediante muita pechincha.

Cada um fez questão de desfilar com sua roupa árabe. Ficou lindo não?

A festança começou e foi muito massa. Regada a música árabe e uns coquetéis de cor vermelha que mais parecia um suquinho. Foi muita dança e brincadeiras. Célia competiu na dança da colher, ficou em segundo lugar.

Eu participei da brincadeira da batata. Amarra-se uma cordinha na cintura e uma batata na ponta, com o balançar do corpo tem que fazer a batata da cordinha bater em outra batata no chão, até que esta ultrapasse uma linha. Eu ganhei! O prêmio foi um copo do suquinho vermelho.

A festa foi muito animada. Fomos dormir para no dia seguinte acordar e deixar o barco.

Seria nossa despedida do Egito. Um passeio pela cidade do Cairo e a visita ao mercado mais famoso do Egito, o Khan el Khalili. Ali compramos muitos suvenires para nós e para os amigos. Foi uma correria total, pois tínhamos apenas uma hora e meia para fazer as compras.

Nos despedimos do Egito, foi uma experiência excepcional. Adoramos a trip.

Agora iremos para Portugal, mas a história será contada em outro blog. Fique ligado no blog BoraJunto, através dele você poderá acompanhar nossas trips.

Abrações!

Vale dos Reis

Hoje, continuamos no barco navegando pelo Nilo. Ficávamos no barzinho que tem na cobertura, aproveitamos também, as piscininhas. Sim, tinha duas. uma pequena e outra menor ainda. A menor era tão quente que acho que era de xixi, rsrs. Passamos horas apreciando a navegação, observando templos, montes, barcos e pontes. A paisagem é muito bonita.

Estamos próximos ao Vale dos Reis, um vale onde foram encontradas várias tumbas e câmaras de sepultamento, inclusive a famosa tumba de Tutancamon. É o vale arqueológico mais famoso do mundo.

No Vale dos Reis visitamos algumas tumbas, o templo de Hatshepsut.e os Colossos de Memnon. Hatshepsut foi a primeira faraó mulher a reinar no Egito.

Do local onde a van nos deixou, pegamos um trenzinho para fazer a visitação às tumbas e ao templo de Hatshepsut.

Neste dia, pude provar uma Shuerlma, é igual aquela carne que vende em São Paulo, churrasco grego, que fica na horizontal. Célia e minha tia não quiseram provar por medo de consequências intestinais. Comprei em um carrinho de rua que coloca os de São Paulo no chinelo em matéria de falta de higiene. Eu provei, estava delicioso. Nada de consequências intestinais.

No Vale dos Reis foi onde sentimos mais calor. O guia estava explicando as pinturas nas paredes do templo de Hatshepsut e o povo todo da excursão estava ao redor dele, no sol. Aos poucos foi saindo um de cada vez, procurando por sombra. Eu estava morrendo de calor, queria ir para uma sombrinha que fazia ali perto, um murinho baixinho nos proporcionava isso. O povo já estava quase todo na sombra do murinho, eu estava sem graça de deixar o guia falando sozinho mas não aguentei, corri para a sombra. Só a minha tia aguentou até o final as explicações em baixo de mais de 51Cº, pois esta temperatura fazia na sombra.

Visitamos também um povoado, já não me lembro o nome. Célia se arrumou toda com as dicas recebidas pelas mulheres locais. Hoje a noite teremos uma festança no barco.

Segundo dia de cruzeiro pelo Nilo

Acordamos cedo, de novo! Que saco este negócio de acordar cedo! E desta vez foi cedo demais, 3:00h da matina.

Hoje faremos uma viagem de carro até Abu Simbel, 400km de Aswan. Fomos em um comboio de vans, mais ou menos 80 vans na estrada, um mais louco que o outro. Em uma estradinha simples de asfalto, a polícia na frente e atrás de nós, nos escoltando. Os motoristas encostavam um no outro com as vans. Célia foi dormindo para não entrar em pânico.

Chegamos no templo as 9:00h da manhã.

Este templo ficava em Aswan, mas com a construção da represa de mesmo nome, ele seria inundado. A Unesco resolveu então, salvar o templo. Eles encheram o templo de areia, o recortaram em blocos e o montaram em Abu Simbel. Um trabalho fantástico.

Célia até ganhou a chave do templo! Rsrs.

Retornamos para Aswan, continuar nosso cruzeiro pelo Nilo. No barco, jantamos, conversamos com a turminha da excursão e fomos dormir. A gente cansa mesmo aqui.

Amanhã tem mais.

Cruzeiro pelo Nilo

Em Aswan, fomos direto para o nosso barco, nos instalar e conhecer um pouco. Passaremos 4 dias no barco.

O barco era grande e aconchegante, tinha uma piscininha e um bar na cobertura. Começamos nosso cruzeiro pelo Nilo. Avistamos vários templos e o barco parava por algum tempo para que pudéssemos descer e visitá-los. Foram muitos templos, Luxor, Karnak, etc. Aproveitamos para dar uma volta neste barco a vela, me esqueci do nome. Rsrs.

Fomos ver um obelisco que foi abandonado. Os obeliscos no Egito eram feitos no chão, escavados e esculpidos na pedra. Como eles faziam para levantar e colocar os obeliscos nos lugares que iriam ficar, eu não sei. Este da foto foi abandonado pois rachou enquanto estava sendo escavado e esculpido.

Os templos são magníficos.

Sempre que voltávamos para o barco, após o dia repleto de visitas a templos, nos esperava na cama uma arte, feita pelo camareiro. Muito legal o carinho.

Gostamos muito do dia e do barco. É só o primeiro dia do cruzeiro, fomos jantar no barco. Tinha um restaurante muito bonito e com um self service generoso. O pessoal nos disse para não comermos verduras e frutas no Egito, pois eles são lavados com a água do Nilo, diferente da nossa, com outros minerais, outras bactérias, etc. Já tínhamos tomado água da torneira do banheiro do nosso quarto. A água do barco também é retirada do Nilo e não aconteceu nada com nenhum dos 3 navegantes.Portanto, ignoramos o conselho comemos muitas verduras e frutas. Após o jantar fomos dormir, os passeios aqui são longos e a gente cansa bastante, sem falar no calor normal de 47 Cº.